sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Preservando no dia-a-dia:

  • Conversar informalmente com as pessoas( em feira, padaria...) sobre a problemática ambiental;
  • Ir à padaria andando e levar minha sacola de tecido;
  • Separar meu lixo doméstico, no mínimo em orgânico e inorgânico;
  • Fechar a torneira ao escovar os dentes;
  • Desligar o chuveiro enquanto lavo os cabelos;
  • Tirar meus eletrodomésticos da tomada após utilizá-los;
  • Lavar e passar roupas em um só dia na semana;
  • Molhar as plantas no início da manhã ou no fim da tarde;
  • Evitar ao máximo o uso de sacolas plásticas;
  • Acender lâmpadas apenas nos cômodos da casa onde há alguém;
  • Aproveitar a luz do sol para iluminação da casa;
  • Reciclar;
  • Utilizar papel reciclado...

Como posso mobilizar a instituição educacional para a discussão da problemática do Meio Ambiente?

Sendo estudante do curso de Psicopedagogia, devo “agir” como psicopedagoga, onde tenho o papel de facilitar o processo de aprendizagem, assim como romper com entraves que o dificultam. Para levar a fundamental temática do Meio Ambiente para a instituição escolar, devo possibilitar que esta seja trabalhada da melhor forma possível, para que realmente haja uma compreensão da problemática, resultando em ações concretas e em aprendizagem significativa. Dessa forma, tenho os seguintes planos:

Vou sugerir a minha amiga Secretária de Educação do Município, que exponha o documentário “Uma Verdade Inconveniente” na Jornada Pedagógica, e posteriormente, formar grupos para debates e construção de propostas de como trabalhar essa temática em cada escola. Todos os grupos deverão socializar estas propostas no grupão;

Na escola, como trabalho como Coordenadora da Educação Infantil, penso em fazer grupos de estudos junto com os professores, onde estudaremos e trocaremos sugestões de como levar essa discussão para os pequeninos. Como por exemplo:

- Na rodinha conversar sobre o lugar onde moramos e ampliar gradativamente a noção de espaço. Ainda com uso do recurso da roda de conversa, realizar diálogos sobre assuntos relacionados ao Meio Ambiente e sua preservação; (tendo cuidado com o nível das informações, já que se trata de crianças de até 06 anos).

- Utilizar de peças teatrais, fantoches, historinhas que tratam da temática, oficinas de reciclagem; (lembrando que em todos esses momentos, as crianças deverão saber o propósito das atividades).

Obs: Para todos esses momentos os professores deverão estar motivados a se informar / pesquisar sobre o tema, para que aconteça a troca de conhecimentos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Reflexão sobre o processo de construção e utilização do Blog:

É notório que vivemos em um mundo em constantes mudanças. Dessa forma, é necessário que acompanhemos essas transformações para não ficarmos a margem dessa evolução e consequentemente, do mercado de trabalho atual e das relações sociais formais e informais. Sendo professora e eterna estudante procuro vivenciar as mais diferentes formas de aprender / construir conhecimento, o qual necessita mudar de dinâmica para responder às exigências do mercado de trabalho atual e até mesmo para tornar a aprendizagem mais estimulante e prazerosa.

O blog surgiu nesse momento de Pós-graduação como uma ferramenta inovadora e atraente, esta foi minha primeira experiência com um instrumento tecnológico a serviço da aprendizagem. É sem dúvida um meio desafiante, o qual me causou curiosidade e insegurança num primeiro momento, porém logo veio o sentimento de conquista –Eu sei fazer! –Eu consegui! Daí surgiu o encantamento e a sensação de crescimento tecnológico, pedagógico e pessoal.

Como afirma Barbosa e Serrrano(2005), o blog é uma ferramenta criativa de apoio a aula presencial que estimula a aprendizagem colaborativa e fomenta a construção do conhecimento. Seu processo de construção é simples, a própria internet instrui com passos claros a forma de construir o seu, basta conhecimentos básicos de informática.

Assim, com instruções do google consegui construir o meu. Porém, tive orientações da Profª Josely quanto às configurações, as quais facilitam o acesso de visitantes e postagens de comentários. Foi aí que confirmei mais uma vez a dimensão de possibilidades de troca de conhecimentos que esta ferramenta nos oferece.

Barbosa e Serrano (2005) diz que se a aprendizagem colaborativa destaca a participação ativa e a interação, tanto dos alunos como dos professores, onde o conhecimento é construído através da interação social, deve-se trabalhar em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. Dessa forma o blog não terá validade se não haver troca de conhecimentos / informações, ou seja, movimento, leituras e comentários.

Por isso, a partir desse momento farei nos blogs dos colegas visitas e postagens que contribuam com a qualidade da interação e corresponda aos objetivos da utilização deste instrumento propostos na disciplina Educação e Contemporaneidade.

Argumento Pós-graduação-Psicopedagogia-Educação e Conteporaneidade.

AUTO-ANÁLISE (EPISTEMOLOGICA E PEDAGÓGICA) A PARTIR DOS REFERENCIAIS DO TEXTO E REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO DESSES SABERES NA ATUAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA:

Diante das referencias às diferentes pedagogias e epistemologias, onde essa trata da relação sujeito – objeto considero que somos, nós educadores, em sua maioria, fruto de uma epistemologia essencialmente empirista seja nas relações formais ou nas informais. A Epistemologia Empirista esteve e/ou está presente nas diferentes relações do dia-a-dia, seja em instituições como as igrejas católicas, seja em repartições de trabalho ou na escola.

Assim, fomos semeados em diferentes meios, os quais utilizavam de práticas similares. Na escola, o professor monopolizava a fala, na igreja o Padre, e no trabalho o chefe; a estes deveríamos copiar escutar e obedecer, questionar/participar era comportamento “proibido”, silenciar mesmo sem entender, era palavra de ordem.

Mudar esse quadro era o anseio de alguns militantes como o nosso glorioso Paulo Freire, mas poucos, porém poderosos, controlavam o sistema para conservar esse quadro de reprodução da ideologia, reprodução do autoritarismo, da coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte da crítica, da criatividade, da curiosidade... E, portanto, da determinação do sujeito pelo objeto. A escola por sua vez era a instituição utilizada pelo sistema para disseminar esse tipo de Epistemologia. Com o passar dos anos surgiram outras (Apriorista e Relacional), as quais sustentam as pedagogias presentes, algumas com mais freqüência que outras, em diversas instituições educacionais.

A Pedagogia Diretiva (respaldada pela Epistemologia Empirista) é a que mais perdurou e persiste até hoje nas salas de aula, da qual sou em grande parte, fruto. A Pedagogia Não-Diretiva (sustentada pela Pedagogia Apriorista) também esteve presente nas práticas de alguns professores que passaram por mim, estes por sua vez renunciavam o seu papel principal, deixando a aprendizagem a cargo do processo de maturação. No final do processo estudantil (nível médio) tive ainda algumas oportunidades de fazer parte de uma Pedagogia Relacional, a qual se fez presente em alguns momentos do meu percurso de graduação.

Contudo, hoje, sendo professora, mesmo tendo passado por este processo, não acredito no mito da transmissão, não penso que a forma que me ensinaram é a mais adequada e forma cidadãos. E não se trata somente de crenças pessoais, os dados de diversas pesquisas e estudos mundiais e internacionais comprovam. Não muito distante nossos colegas mais próximos confirmam, quando são subservientes, cumpridores de ordens sem questionar o significado das mesmas, incapazes de criar soluções para seus próprios problemas... E ainda de exercer a sua cidadania.

Vejo, diante desse cenário, que a atuação do psicopedagogo se torna reveladora quando realiza “descobertas” de uma das persistentes causas das dificuldades de aprendizagem nos estudantes, que são as pedagogias e epistemologias presentes nas salas de aulas, ou seja, as metodologias que subjaz a não-aprendizagem de milhares de alunos.

Dessa forma, confirma-se a validade do trabalho do psicopedagogo para diagnosticar e prevenir possíveis entraves na aprendizagem, assim como sinalizar a urgência do rompimento, pelos professores, com práticas metodológicas que impedem muitos estudantes de se apropriar dos seus direitos de cidadãos, como por exemplo, o de ler e escrever. Estes “devem” urgentemente rever o seu papel de professor e sair apenas do discurso progressista e vive-lo em sua prática. Os estudantes têm esse direito. A sociedade atual clama por essa mudança de visão, de práticas. É urgente fazermos a diferença, semearmos novos frutos e construirmos uma geração com uma nova história.